Quando os governantes têm a noção da importância da saúde e prezam a felicidade da população como fim em si mesma, o investimento no setor é previsível, por fazer parte do compromisso na reabilitação do país.
O exemplo mais recente não deixa dúvidas da eficiência do pacto, ao elevar-se para R$ 10 milhões o valor total destinado às secretarias estaduais e municipais, seguindo estratégia de cuidar da base da pirâmide do atendimento médico.
O uso correto da verba, com objetivo de acolher mais e melhor, vai repercutir no fortalecimento do Sistema Único de Saúde, ao descongelar o montante transferido, anteriormente paralisado em R$ 7,2 milhões desde 2017.
Além da disposição em ampliar o amparo, de um viés pragmático financeiro, o plano emergencial inclui a habilitação de 350 municípios para aumentar o alcance da assistência farmacêutica, por meio do programa Qualifar-SUS.
Diante da demanda e da alta complexidade no tratamento de doenças, como as relacionadas a câncer, a orientação aos servidores é a de acolher a quem precisa, reduzindo-se as exigências de burocracia para focar no socorro.
A ideia é a de articular a habilitação de clínicas, hospitais e consultórios em cidades-polo das diversas microrregiões, viabilizando o tratamento próximo da residência do enfermo, diminuindo os custos de deslocamento.
Nesta alvissareira toada, o programa de transplantes receberá incentivos da mobilização de recursos federais a fim de apressar o passo da fila de gente necessitada de uma córnea, um rim, até uma medula óssea, entre outros órgãos.
Para estimular a participação de prefeituras, como meio de aproximação com as comunidades, será oferecido um incremento de até 80% nos recursos pagos pelos tratamentos e cirurgias, exigindo-se a prestação de contas sem rasuras.
As medidas representam um alento para a cidadania, pois até sete meses atrás, prevaleciam o desmonte das políticas públicas do setor e a redução das cifras destinadas à prevenção e terapia, ocasionando em dor, sofrimento e morte.
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