Segue para um novo assalto o combate do século entre o ser-pensante, e por este atributo, supostamente superior na hierarquia dos vivos, contra um microorganismo perseverante e capaz de asfixiá-lo, agora em modo mutante.
É o enfrentamento do Homem, com toda sua arrogância e pretensa vantagem, diante de criaturinha invisível, mas circulante em duas sublinhagens do Sars-cov-2, este já exausto veterano de guerra amputado pela imunização massiva.
Mesmo o negacionista dos mais renhidos, destes ainda resistentes, da portaria do prédio ao Congresso Nacional, pode ser infectado, de onde se conclui benfazeja e apropriada a recomendação de uma dose adicional da bivalente.
À denominação pode-se doar, em metáfora, o sentido de duplicar a mesma virtude, a da coragem, para enfrentamento do mal por parte de brasileiras e brasileiros com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima da idade de 12.
Este último grupo é o de pessoas com sistema de defesa do organismo sabotado pela Covid-19 e transplantados de medula óssea, entre outros diagnósticos difíceis, pois cada indivíduo é necessariamente único e escasso.
A iniciativa do Ministério da Saúde possivelmente enfrentará a lengalenga recidiva dos anos sombrios – de 2019 a 2022 – quando o Brasil empoderou o negacionismo: ainda há quem acredite na cantilena antivacina dos celerados.
Quer queiram ou não os adoradores das covas, a ciência produz crença confiável a fim de sustentar a razoabilidade como salvo-conduto para as evidências de cenário, não mais de pandemia, porém preocupante: a epidemia.
As duas variantes repercutem em doença infecciosa capacitada a rapidamente disseminar-se em determinada localidade e grandes regiões, atacando multidões ao mesmo tempo. Cabe, portanto, seguir no combate. É o momento de a cidadania destemida defender a vida e o país, acorrendo aos postos para proteger-se.
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