Feliz e abençoado o povo cujos governantes têm como prioridade o acesso à saúde, em gesto altaneiro de quem ocupa cargos de direção com objetivo de defender e proteger, a verificar no exemplo do Ministério da Saúde.
Em vez de omissão, descaro e desfaçatez, inesquecíveis em atos de ridicularizar e “brincar” imitando pessoas asfixiadas, como sofria o Brasil, é possível agora alegrar-se com novo escudo: a vacina contra dengue.
Torna-se o país pioneiro em todo o mundo a oferecer o imunizante à cidadania, tendo como alarme indicativo a alta incidência de óbitos relacionados à disseminação involuntária, pois os insetos alados da infecção não deliberam.
O medicamento Qdenga estará disponível em larga escala, iniciando-se por regiões prioritárias, tomando por pressuposto o maior índice de doentes, conforme analisado pelos especialistas com base nas estatísticas confiáveis.
À frente de uma população de 203 milhões, as autoridades responsáveis já avançam as tratativas com a empresa fabricante, vislumbrando programar as aquisições, pari passu à divulgação eficiente via comunicação massiva.
Já a partir do mês de fevereiro será possível iniciar o esquema vacinal em duas doses, salvando vidas em busca de reabilitar a nação ainda em contexto de despertar do pesadelo da negligência nos anos perdidos de 2019 a 2022.
Não se pode sequer estimar o contingente de quantas e quantos poderão salvar-se, entre 4 e 60 anos de idade, mas é razoável crer na intenção de cumprir seu dever o governo federal, em mais um tento lavrado pela vida.
A emergência é justificada por insuficiência de esforços para deter o avanço do vetor, uma vez ser impossível impedir o acúmulo de água em todos os pneus, toneis, jarros e outros objetos, no entorno dos quais as larvas se reproduzem.
A luta continuará no sentido de os agentes sanitários fazerem a sua parte, junto à cidadania consciente, doravante com mais ímpeto, adotando como referência a prática virtuosa do cuidado no investimento promovido com base na ciência.
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