Um dos jornalistas mais atuantes e antenados com a realidade, Maurílio Fontes afirma que sem pesquisas de mercado realizadas por institutos sérios, referências no segmento, é impossível eleger e premiar os melhores como alguns profissionais (sic) vem fazendo há décadas na cidade.
“Alagoinhas se tornou pródiga em premiações dos “melhores”. Em alguns casos (isso já aconteceu comigo), basta comprar uma mesa e pagar valor módico para ser agraciado”, diz o jornalista.
“Sempre me neguei a fazer parte deste teatro de quinta categoria e rechacei a proposta apresentada. Certos organizadores nem sabem o que é TOP OF MIND. Apenas querem ganhar dinheiro com facilidade e cabalar algum prestígio, impossível no labor cotidiano”, alfineta o jornalista, que também é expert em pesquisas de opinião pública e domina como poucos o ambiente.
Ele acrescenta que “jogo de compadres (e comadres) de mão dupla: “premiadores e premiados” fingem que a coisa é séria na tentativa de engabelar a sociedade com objetivo de ganhar visibilidade artificial/momentânea e aumentar o fluxo de caixa (algo que duvido).
Maurílio também afirma que Alagoinhas se tornou uma cidade complexa, que exige profissionalismo em todos os segmentos, mas medíocres ainda têm espaço, resultado de acordos tácitos e da cara de pau de muita gente.
E finaliza dizendo: “Prêmios fajutos não deveriam merecer a atenção e o apoio de ninguém. Mas não é o que acontece”.
Fonte: Vanderley Soares no site Gazetados Municipios