Nestes quase seis meses à frente da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Alagoinhas provei que posso conviver com grande parte da imprensa local, a despeito das descrenças e apostas em contrário.
A função que ocupo exige conhecimento técnico e certa dose de resiliência em função dos ataques injustificados ao trabalho que coordeno.
Vamos aos fatos.
O primeiro ponto de atrito entre a administração do prefeito Joaquim Neto e a imprensa se deu com a 93 FM, em razão da tentativa de seu proprietário (sic) impor à PMA valores mensais referentes à veiculação publicitária na grade da emissora.
O montante é de conhecimento público.
A 93 FM optou pela atual linha editorial por um único motivo: o retumbante insucesso de sua empreitada.
Nesta semana, confundiu (?) inspeção do Ministério Público do Trabalho (MPT) com batida da Polícia Federal na associação de coleta seletiva, em clara tentativa de envolver a administração municipal.
Meu nome foi citado em programa veiculado aos sábados.
Liguei, falei menos de 40 segundos e a ligação “caiu”.
Em outro sábado, mais uma vez, fui citado.
Imediatamente, em menos de 10 minutos, texto sintético repondo a verdade foi enviado e até hoje minha resposta está esquecida.
O proprietário da emissora e seu irmão, paladino da moralidade, deveriam ler algum manual de radiojornalismo.
O clima na emissora, se já era péssimo, desandou de vez com a possibilidade real, concreta, previsível e mais do que provável de perda do controle administrativo da 93 FM nos próximos meses.
Quem diz gostar tanto da verdade deveria responder a seguinte pergunta: quem falsificou a assinatura de Dona Maria Pena?
Resposta de grande utilidade pública.
Aguardo a resposta no próximo sábado, Gilmar Pena.
Afora a questão com a 93 FM, cuja responsabilidade não pode ser atribuída ao governo, que dialogou exaustivamente, só tive refrega verbal com o proprietário de um único veículo, neófito no labor comunicacional e profundo desconhecedor da produção jornalística.
CONVERSAS
Mantenho conversas com profissionais de diversos veículos de comunicação de Alagoinhas, Salvador, Feira de Santana e outras cidades.
Conversas republicanas, naturais na relação entre Prefeitura de Alagoinhas e jornais, sites e emissoras de televisão.
A conversa com o gerente executivo da TV Subaé seguiu a mesma linha do profissionalismo.
A emissora da Rede Bahia é importante veículo de comunicação de nossa região e é atribuição da Secretaria de Comunicação ampliar o diálogo com os gestores da TV.
Somente um sujeito despreparado, sem o mínimo lustro, incapaz de pensar um centímetro além de suas limitações intelectuais, poderia afirmar que a PMA pagou R$300 mil por veiculações de comerciais.
Chifre em cabeça de cavalo.
Afirmação mentirosa e deslavada do serviçal do derrotado, que ainda não se conformou com o resultado eleitoral.
Seus atributos negativos e a má fama são conhecidos.
POSTURA
A partir de hoje (17) adotarei outra postura: os ataques serão rebatidos.
Evitei usar o espaço do site Alagoinhas Hoje desde que assumi a gestão da Secretaria de Comunicação.
Ontem, em função da importância dos fatos, publiquei duas matérias baseadas em decisões do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1).
As decisões são públicas e os processos não estão protegidos por segredo de justiça.
Não tenho medo de ninguém e já provei em diversas oportunidades meu gosto pelos embates jornalísticos.
Os cães ladram e a caravana passa.
“Ademã, que eu vou em frente (Ibrahim Sued).
Maurílio Lopes Fontes ,Secretário de Comunicação da prefeitura municipal de Alagoinhas