Derrotado em suas pretensões políticas em outras plagas, o locutor hebdomanário está tentando sentar praça em Alagoinhas.
Ficará aqui por pouco tempo.
O nepotismo microfônico tem prazo de validade.
Daí o desespero e o esgoto verbal transmitido pelas ondas hertzianas do prefixo, concessão pública usada para interesses outros que não os coletivos.
O pano de fundo da linha editorial é completamente diferente daquele que se apresenta ao distinto público.
O sentido é completamente inverso: tentaram negociar o silêncio e queriam passar a boiada, mas a porteira foi fechada em defesa da res publica.
Como o tempo é inexorável, chegará o dia em que o microfone ficará no passado e sua falsa sanha moralizante estará no limbo da história e na sarjeta.
Em um ciclo curtíssimo, muito mais rápido do que imagina, nome e sobrenome desaparecerão para sempre de Alagoinhas, sem deixar saudade e nem o mínimo legado comunicacional.
Substituí-lo é algo facílimo. Muitos profissionais, ratifico, profissionais de Alagoinhas, estão aptos a assumir a bancada que julgava sua por linha consanguínea.
Eu, que comecei na área de comunicação em 1985, continuarei nas mesmas atividades profissionais após deixar a Secretaria de Comunicação.
Ele, muito provavelmente, desaparecerá: o tempo é senhor da razão.
As vociferações na latinha estão acabando.
Maurílio Fontes
Secretário de Comunicação da Prefeitura de Alagoinhas