2 de Julho é uma data importante na história da Independência do Brasil.
Em 1823 aconteceu a Independência da Bahia, com a expulsão das tropas portuguesas e ocupação pelo Exército Libertador.
Em 1853 foi instalado oficialmente o municipio de Alagoinhas e sua primeira Câmara Municipal.
Neste ano, convém relembrar a presença de Alagoinhas na Força Expedicionária Brasileira que participou da Segunda Guerra Mundial, onde tombaram os pracinhas Evilásio Rocha de Assis e Dionísio Ribeiro Chagas.
Nossas homenagens são prestadas aos heróis locais na pessoa de Caboquinho, uma das figuras mais populares da cidade, que nos deixou em 1994.
Natural de Santo Amaro, Caboquinho veio ao mundo em 15 de dezembro de 1922 e, na pia batismal, recebeu o nome de Eufrásio dos Santos.
Embarcou para a Itália com as tropas brasileiras, como voluntário, em 1944 e
retornou em 1945 após o encerramento da guerra.
Pela sua participação na guerra, foi condecorado com a Medalha da Campanha, o Diploma A Cobra Fumando e a aposentadoria especial como Primeiro Tenente do Exército Brasileiro, com soldo mensal.
Em Alagoinhas, trabalhou na Rêde Ferréa Federal Leste Brasileiro, exercendo a função de Guindasteiro e
teve atuação destacada nos movimentos sociais da comunidade, apoiando os trabalhos dos prefeitos José Azi, Murilo Cavalcante, Antonio Carneiro, Miguel Fontes, Judélio Carmo e Chico Reis, e da Festa da Mocidade, na Praça Santa Izabel, em parceria com Mário Boa Morte e Tiburcinho.
Por sua iniciativa, os ex combatentes participaram dos desfiles cívicos da cidade, antecedendo os reservistas do Tiro de Guerra 110.
Caboquinho foi casado com Adalice Francisca Pinheiro Santos e deixou os filhos Jorge Amado, Luis Carlos, Maria Eunice, Emanuel dos Santos e Carlos Luis (de uma segunda união), além dos netos Kelly Amado, Gizane, Milena, Luis Carlos, Luilson, Kemps, Elly, Ione, Sued e Ezio.
O seu filho Jorge Amado é um conhecido poeta alagoinhense, membro da Caspal – Casa do Poeta de Alagoinhas.
Eufrásio dos Santos, o Caboquinho, faleceu em 18 de dezembro de 1994, deixando um exemplo de amor à pátria e dedicação aos interesses da coletividade.
Abaixo:
Caboquinho, centro, ao lado de Judélio Carmo, ex-prefeito, companheiros ex-combatentes e amigos.
Caboquinho, centro, ladeado por companheiros ex-combatentes.
Belmiro Deusdete
Belmiro Deusdete, radialista, jornalista e bancário.