A Universidade Federal da Bahia (Ufba) subiu duas posições no ranking Times Higher Education Latin América e agora ocupa o 26º lugar entre as 177 instituições avaliadas.
Na edição 2021 do ranking, divulgada na terça-feira (13), a Ufba aparece em 16ª entre as universidades brasileiras, uma posição acima em relação ao ano passado. Já entre as universidades avaliadas do Nordeste, a instituição ocupa o 1º lugar na região, mesmo patamar da avaliação anterior.
O ranking leva em consideração dados coletados em 2019. Por isso, de acordo com a Ufba, a lista, portanto, ainda não reflete o impacto da pandemia do novo coronavírus e o aprofundamento da crise orçamentária experimentados em 2020 e 2021.No entanto, conforme a universidade, em 2019, já eram grandes as dificuldades orçamentárias enfrentadas, fazendo com que a melhora no ranking seja um reflexo do “espírito de superação da comunidade universitária e o vigor do ensino, pesquisa e extensão realizados”.
Nesta edição do THE Latin America, 18 das 30 instituições mais bem rankeadas da América Latina são brasileiras. Dessas, 12 são federais, quatro estaduais e duas particulares confessionais. Das 100 mais bem avaliadas, o Brasil responde por quase a metade, 46. E do total de 177 universidades avaliadas, 67 são brasileiras (38%), sendo três baianas.
Uesc
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) obteve a 87ª posição, uma posição acima no mesmo ranking em relação ao ano de 2020.
Na Bahia, a Uesc tem a apenas a Ufba à sua frente e, na região Nordeste, a instituição ficou atrás das universidades Federal da Bahia, Federal de Pernambuco (Ufpe), Federal do Rio Grande do Norte (Ufrn) e Federal de Sergipe (Ufs).
A organização avalia cinco aspectos: citações em periódicos científicos indexados; retorno à indústria; pesquisa; ensino; e internacionalização.
Segundo o coordenador de avaliação da Superintendência de Avaliação e Desenvolvimento Institucional da Ufba, Jorge Sales, oscilações entre um ano e outro são comuns e não devem ser motivo nem de celebração excessiva, nem de alarde negativo.
Jorge Sales observa ainda que, embora ajudem a ratificar, perante a opinião pública, a qualidade das universidades brasileiras, mesmo os rankings mais respeitados, como o THE, não devem servir como medida de comparação ou competição entre as instituições, tampouco devem embasar políticas públicas.
“Políticas públicas devem se basear em indicadores oficiais, em adequação às especificidades de cada universidade”, afirmou.
Fonte: Bahia.ba